O Pivô Salvador convida alunxs, professorxs, pesquisadorxs e comunidade acadêmica do PPGAV/UFBA para uma tarde de Ateliê Aberto com a artista plástica Paloma Bosquê.
Desde meados de outubro deste ano, o Pivô Salvador está recebendo, em período de residência artística no espaço do Ateliê, a artista Paloma Bosquê. No dia 16 de novembro às 15hs, o Pivô e a artista abrem as portas do Ateliê para o PPGAV/UFBA, a fim de se realizar uma exposição do processo de desenvolvimento de seu trabalho para diálogo e debate sobre processos criativos e questões que sua obra faz emergir.
Com esta atividade, o Pivô Salvador, como um novo espaço de residência artística na cidade, espera estreitar laços com a pós-graduação da Escola de Belas da UFBA e fomentar oportunidades de cooperação mútua entre as instituições.
Vagas limitadas aos primeiros 20 membros do PPGAV/UFBA, a realizarem inscrição através de formulário <https://forms.gle/
O Pivô emitirá certificado de participação com carga horária de 4hs.
Sobre a artista: Paloma Bosquê (Garça, SP, 1982) vive e trabalha entre São Paulo e Basel. Bosquê teve exposições individuais em Mendes Wood DM, Bruxelas (2022); Mendes Wood DM, São Paulo (2020); Blum and Poe, Tóquio (2020); Mendes Wood DM, Nova York (2019); Museu da Cidade, Lisboa (2017); Pivô, São Paulo (2015). Além disso, seus trabalhos participaram de diversas exposições institucionais, que ocorreram em LGDR, Londres (2023); Mendes Wood DM em d'Ouwe Kerk, Retranchement (2022); Pivô, São Paulo (2021); Pac - Padiglione d'Arte Contemporanea, Milão (2018); Bienal de Coimbra, Coimbra (2017); The Jewish Museum, Nova York (2016); Museum of Contemporary Art Detroit, Detroit (2015). Sua pesquisa se desdobra a partir da investigação sobre a materialidade dos corpos em transformação. Sua prática gira em torno da ideia de que o mundo material é resultado da interação do conjunto de corpos do mundo. Ao desafiar as definições ocidentais de animado e inanimado, ela tenta alcançar uma dimensão além da linguagem, onde as coisas ainda não podem ser nomeadas. Ao manipular uma miríade de materiais, Bosquê apresenta os corpos não como entidades isoladas, mas como matéria permeável e em movimento, transformando-se uns aos outros continuamente, estabelecendo e revogando conexões dentro e além do domínio do visível. A série Fósseis surge como um desenvolvimento da pesquisa recente da artista que vem apontando em direção à estranheza do corpo, como uma instância fluida, entre outras coisas, para questionar as fricções de uma existência compartilhada e, a partir disso, tentar imaginar outras formas possíveis, inesperadas para os corpos no mundo.